segunda-feira, 15 de março de 2010

MINEIRÊS DECLARAÇÃO DE AMOR

Amigos estive semana passada em Minas Gerais, mas precisamente em Poços de Caldas, como toda cidade mineira esta também guarda um segredo atrás de suas montanhas, principalmente quando você está no centro de um extinto vulcão.

A sensação é maravilhosa, imaginar que a milhares de anos atrás a terra sacudiu na quietude mineira, e formou um vale maravilhoso, onde águas sulfurosas quentíssimas já foram lava vulcânica e em recente tempo passado macacos se esquentarão em seu vapor, dando incluive nome a praça.

Mas também, por ali já passou muita história, nos salões de seus hotéis, no cassino maravilhoso.

Como bom ciclista triatleta sonhei um dia escalar aquelas montanhas, quem sabe em breve.

Mas enfim, este paranaense, reverencia aos seus amigos mineiros e a eles, bem como, a todos meus amigos dedica um "cadinho" de amor mineiro que encontrei na mesa de um agradável restaurante, aonde o fogão de lenha esquentava aquele delicioso tut mineiro, ovo frito (zoião), quiabo, couve, bisteca de porco ai vai..

DECLARAÇÃO PARA OS MEUS AMIGOS
Cê eh o colíriu Du meu ôiu;
U chicrete garrado na minha carça dins;
A maionese Du meu pão;
U cisco nu meu ôiu (o ôtro oiu – eu tenhu dois);
U limão da minha caipirinha;
U rechei do meu biscoitu;
A masstumate do meu macarrão;
A pincumel do meu buteco;
Nossinnhora!!!
Gostu dimais da conta d’ocê, uai.
Ce éh tamém:
O videperfume da minha pintiadêra;
O dentifriço da minha iscovdidente;
Óiprocevê,

Quem tem amigu anssim, tem um tisôru!
Eu guárdesse tisôro, com todu carinhu,
Do Ladu Isquerdupeito!!!
Dendu Meu Coração!!!

Amocê padaná...